Alerta Geada entra em operação
Criado em 08/05/2019 05:56
Alerta Geada entra em operação
Serviço completa 25 anos
O Alerta Geada começa nesta quinta-feira (9) e vai até o fim do inverno em 23 de setembro. O serviço emite previsões de geada por categorias de intensidade – fraca, moderada ou forte - com antecedência de 72, 48 e 24 horas para todas as regiões do Paraná. Textos e mapas temáticos são atualizados diariamente na página do Simepar (
www.simepar.br).
Em caso de geada prevista com impacto para a agricultura, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) lança um boletim sugerindo medidas a serem tomadas pelos agricultores para evitar ou minimizar danos às lavouras de culturas sensíveis a baixas temperaturas. Também são beneficiados os setores de turismo, construção civil e comércio.
As mensagens são disseminadas por celular e e-mail para usuários cadastrados, bem como nas redes sociais e veículos de comunicação. A novidade deste ano é o aplicativo Iapar Clima. Interessados em receber os avisos devem cadastrar-se na página do Iapar (
www.iapar.br) no tópico Agrometeorologia – Alerta Geada.
INVERNO 2019 - Segundo o coordenador de Operação do Simepar, meteorologista Marco Jusevicius, o inverno típico no Paraná apresenta poucas chuvas e massas de ar frio a partir da segunda quinzena de maio. “As geadas são mais frequentes em junho e julho - quando as temperaturas médias ficam mais baixas", afirma. Em condições normais são registrados de um a quatro eventos por ano, mais concentrados entre o centro e o sul do Estado, podendo atingir o norte. Neste ano, o inverno do Hemisfério Sul deve sofrer influência do fenômeno climático El Niño fraco. “Os prognósticos até o momento indicam temperaturas e chuvas um pouco acima da média, com menor frequência e intensidade de massas de ar polar e geadas”, observa Jusevicius.
METODOLOGIA - Mantido desde 1995 pelo Simepar e Iapar em parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural Emater, o Alerta Geada tem alto grau de confiabilidade. Os cenários são montados por meio de modelos numéricos de previsão indicativos da tendência de comportamento da temperatura do ar nos próximos dias. As condições do tempo são analisadas com base em dados de temperaturas, pressão atmosférica, ventos e umidade do ar coletados por uma rede de estações telemétricas. O Simepar fornece ao Iapar o sistema ClimatOS, que armazena e cataloga dados meteorológicos usados por pesquisadores.
Para o diretor do Simepar, Eduardo Alvim Leite, “a qualidade da parceria institucional entre o Simepar e Iapar é o principal fator de sucesso na prestação de serviços e desenvolvimento de pesquisas em agrometeorologia nestes 25 anos”.
LANÇAMENTO – A 25ª edição do serviço Alerta Geada será lançada nesta quarta-feira (8) no Centro de Treinamento do Iapar, em Londrina. A abertura será feita às 9 horas pelo diretor de pesquisa do Iapar, Rafael Fuentes Llanillo. Em seguida será exibido o audiovisual “A Geada Negra de 1975”. Às 9h30 o pesquisador Paulo Henrique Caramori contará a história do Alerta Geada. Às 10 horas o meteorologista Marco Jusevicius falará sobre a metodologia de previsão de geadas. Às 10h30 a agrometeorologista Angela Beatriz Costa discorrerá sobre a operação do serviço. Às 11 horas o engenheiro agrícola Pablo Nitsche apresentará o aplicativo Iapar Clima.
SERVIÇO25ª Edição do Alerta Geada
Dia: 8 de maio de 2019 – quarta-feira
Local: Centro de Treinamento do Iapar – Rodovia Celso Garcia Cid, km 375
Horário: 9h às 12h
Fonte para entrevistas: Marco Jusevicius - meteorologista Simepar – marco@simepar.br - Centro Politécnico da UFPR – Curitiba/PR (41) 3320-2000
-
20/3/19
Outono será chuvoso com temperaturas um pouco acima da média
O outono começa às 18h58 desta quarta-feira 20 de março e termina às 12h54 do dia 21 de junho. Segundo a previsão do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), a estação entra com chuvas na maioria das regiões do Estado, com temperaturas variando de 15 oC a 29 oC. A temperatura mínima está prevista em Rio Negro e a máxima em Foz do Iguaçu, Londrina, Umuarama e Guaíra. O tempo deve melhorar no final de semana.Segundo o meteorologista do Simepar, Cezar Duquia, o outono paranaense caracteriza-se pela diminuição gradativa do volume de chuvas: “No primeiro mês, é esperado um comportamento com resquícios do verão, podendo ocorrer chuvas abundantes”, explica. À medida em que se aproxima o fim da estação, as massas de ar que atingem o sul do Brasil costumam ser mais estáveis, com menos nuvens e pouca chuva. Dados meteorológicos indicam 50% a 55% de probabilidade de persistência do fenômeno climático El Niño de fraca intensidade.O modelo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sugere chuvas acima da Normal climatológica na Região Sul. No Paraná, as condições analisadas e previstas pelo Simepar indicam que o outono será um pouco mais chuvoso do que a Normal. Já as temperaturas devem seguir a tendência de normalidade, situando-se na média e ligeiramente acima da média. Previsões detalhadas para regiões e municípios paranaenses estão disponíveis no site do Simepar – www.simepar.br – nos tópicos Tempo e Previsão.
AGRICULTURA – Segundo a agrometeorologista do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Heverly Morais,“do ponto de vista hídrico, o milho safrinha deve ter um bom desenvolvimento”. No entanto, considerando que no outono se inicia o risco de geadas devido às incursões das massas polares, o milho safrinha poderá ser prejudicado, dependendo da intensidade do fenômeno e do estágio em que se encontra a lavoura. As fases mais suscetíveis a danos e perdas por geadas são a floração e o início da frutificação, quando os grãos estão leitosos. “Quanto mais cedo tiver sido semeado o milho, menor o risco”, observa Heverly.Por ser a cultura do café suscetível à geada, os cafeicultores devem ficar atentos ao serviço de alerta para tomarem as medidas de proteção das lavouras recém-plantadas no campo ou mudas em viveiros. Extremamente sensíveis às baixas temperaturas, as hortaliças em geral devem ser protegidas, caso haja previsão de geadas. Quanto ao trigo, a expectativa é de desenvolvimento normal, pois não haverá impedimento térmico e hídrico para a cultura.
FIGURA 1 - Prognósticos das anomalias das Temperaturas da Superfície do Oceano (TSM) na região de El Niño 3.4 (5°N - 5°S, 120°O - 170°O)Atualização: 15/03/2019
FIGURA 2 - Previsão probabilística de precipitação em TercisAtualização: março/2019 Validade: abril – maio – junho/2019Fonte: INMET – Adaptado por Simepar
Entrevistas: Meteorologista Cezar Duquia (41) 33202020 imprensa@simepar.br Veja mais ...
-
20/12/18
Simepar prevê verão quente com chuvas fortes e muitos raios
O verão no Paraná começa às 20h23 desta sexta-feira - 21 de dezembro – e termina às 18h58 do dia 20 de março de 2019. Nos primeiros dias o tempo fica abafado com chuvas regulares devido à umidade do ar em todas as regiões. A previsão do Simepar indica temperaturas altas de sexta a domingo, com pancadas de chuva e muitos raios, principalmente à tarde e à noite. Para sexta a temperatura mínima prevista é de 16oC em General Carneiro. A máxima chega a 35oC no litoral e em Umuarama. Segundo o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, uma frente fria sobre o oceano Atlântico próxima ao litoral deixa a atmosfera instável no Paraná, provocando temporais localizados de sábado para domingo. Por esse motivo, o Natal deve ser chuvoso em quase todo o estado. As previsões do tempo para até 15 dias em cada município estão disponíveis na página www.simepar.br.
CHUVAS - O regime de chuva tende a seguir a normal climatológica para a estação em todas as regiões do estado. São esperadas chuvas fortes com muitos raios e rajadas de vento, que podem causar enxurradas, inundações e outros impactos. Segundo Kneib, historicamente o verão paranaense é chuvoso: “Sistemas atmosféricos de mesoescala associados ao maior aquecimento diurno e à disponibilidade de umidade causam chuvas intensas e localizadas de curta duração, com raios, vendavais e granizo em todas as regiões”, explica. As previsões de modelos climáticos com prognósticos mensais e sazonais indicam a ocorrência do fenômeno El Niño com fraca intensidade neste verão. Caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico tropical, El Niño altera os padrões dos ventos em escala global, afetando regimes de temperatura e chuva.
TEMPERATURAS – De janeiro a março de 2019 as temperaturas tendem a ficar entre a normalidade e um pouco acima da normal climatológica em todas as regiões. “São esperados dias consecutivos com temperaturas muito elevadas em períodos sem chuva”, informa Kneib. No entanto, as temperaturas tornam-se amenas quando frentes estacionárias no oceano Atlântico próximas ao litoral formam nuvens e desencadeiam chuvas entre a Região Metropolitana de Curitiba e as praias.
AGRICULTURA – Na maioria das lavouras, a safra de verão – soja e milho – está nas fases de floração e início de frutificação - período em que mais necessitam de irrigação. A primeira safra de feijão inicia a colheita. “Causada por El Niño fraco, a irregularidade na distribuição das chuvas gera déficit hídrico, agravado pelas temperaturas elevadas, o que prejudica o desenvolvimento das culturas e a produtividade da safra”, explica a meteorologista do Simepar e pesquisadora do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Angela Beatriz Costa. Segundo ela, as condições meteorológicas também afetam as pastagens, dificultando o manejo do gado. Por esse motivo, é recomendável que os agricultores aumentem a irrigação para prevenir perdas.
Fonte para entrevista: Simepar - Centro Politécnico da UFPR – (41) 3320-2000 Veja mais ...
-
2/10/18
Primavera e um provável episódio El Niño
Fórum Regional de Perspectivas Climáticas confirma previsão de primavera mais chuvosa e um pouco mais quente do que o normalIniciada às 22h54 do dia 22 de setembro, a primavera deverá ser mais chuvosa e um pouco mais quente do que o normal no Paraná. Esta previsão agrega as conclusões do prognóstico de consenso lançado por especialistas em clima de seis países reunidos de 25 a 27 de setembro no Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná) por ocasião do XLIII Fórum Regional de Perspectivas Climáticas do Centro Regional do Clima para o Sul da América do Sul. O evento foi organizado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e Centro Regional do Clima para o Sul da América do Sul, com apoio da Organização Meteorológica Mundial, Simepar e Agência Estadual de Meteorologia da Espanha (AEMET). Participaram representantes dos serviços meteorológicos da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.
Segundo o meteorologista do Simepar, Cezar Duquia, é provável que o fenômeno climático El Niño se desenvolva durante a primavera com fraca intensidade. As temperaturas superiores à média na subsuperfície do Oceano Pacífico e o aumento contínuo das anomalias dos ventos do Oeste causam alterações nos padrões do tempo. Este trimestre deve ser um pouco mais chuvoso do que a normal climatológica no Paraná. “A nossa primavera caracteriza-se habitualmente pelo retorno das chuvas abundantes, com aumento gradativo dos valores acumulados médios de um mês para o outro”, explica Duquia. O histórico de dados climatológicos dos últimos vinte anos demonstra que em outubro costuma chover mais com menor variação espacial dentro de uma mesma microrregião. As regiões que registram chuvas mais expressivas são a Sudoeste e parte do Oeste. Em novembro, as variações interregionais são mais frequentes, com chuvas nas regiões Oeste, Sudoeste, Sul e na Serra do Mar em direção ao Litoral.
O Simepar prevê que as temperaturas seguirão a tendência da normalidade para a primavera, mantendo a característica de média a ligeiramente acima da média. Em outubro as massas de ar frio tornam-se mais raras e fracas, com temperaturas aumentando em média de 2 ºC a 3 ºC em relação a setembro. As temperaturas sobem gradativamente a partir de novembro. O final da primavera deve apresentar uma condição climática específica, com elevação do teor térmico (aquecimento) associada à maior ocorrência de chuvas.
AGRICULTURA – “A volta das chuvas no início da estação favorece a semeadura das culturas de primavera/verão”, observa a pesquisadora em agrometeorologia do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Ângela Costa. O aumento das temperaturas e da disponibilidade hídrica permite que a vegetação normalize seu ciclo de crescimento. Considerando que El Niño agrava os riscos de chuvas intensas, a pesquisadora recomenda o reforço dos cuidados com o manejo e a conservação do solo: “Deve ser mantida uma boa cobertura de palhada com a manutenção dos terraços e as operações demanejo devem ser executadas em condições adequadas de umidade do solo”.
DEFESA CIVIL - A primavera é o momento adequado para que os municípios atualizem seus planos de contingência para o verão por meio da ferramenta da Defesa Civil, disponível on line. A estação termina às 20h23 do dia 21 de dezembro no horário de verão, que tem início à zero hora do dia 21 de outubro e termina às 23h59 do dia 16 de fevereiro de 2019.MODELOS CLIMÁTICOS - A análise do Simepar e o prognóstico de consenso do Fórum Regional de Perspectivas Climáticas consideram as condições oceânicas e atmosféricas globais recentes e previstas. Baseiam-se nos modelos emitidos pelo Centro de Previsões Climáticas da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), Centro Líder da Organização Meteorológica Mundial, Iniciativa Euro-Brasileira para melhorar as previsões sazonais da América do Sul (Eurobrisa),Instituto Internacional para a Pesquisa em Clima e Sociedade, Centro Climático APEC e Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE).
“O desafio contemporâneo consiste no uso cada vez mais intensivo de inteligência artificial aliada à computação científica e ao sensoriamento remoto”, afirmou o diretor do Simepar, Eduardo Alvim Leite, destacando a transformação no papel do meteorologista como consultor de análise e supervisor das informações. Na era do “Big Data”, os provedores de informação ambiental evoluem para o compartilhamento dos modelos e a emissão automática de alertas sobre eventos climáticos severos e extremos.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Francisco de Assis Mendonça, destacou a relevância do Fórum no contexto de avanço da ciência, da tecnologia e das instituições para o desenvolvimento da sociedade: “Aglutinou pesquisadores da maior qualidade científica em climatologia e ciências atmosféricas, com tecnologia de ponta, para estudar a dinâmica e os impactos do clima e do tempo sobre as cidades, a agricultura e a economia”.
O Fórum promoveu um treinamento para uso do aplicativo Clima-RMV, ministrado pelo meteorologista do INMET Mozar Salvador. Houve discussões técnicas sobre o método de downscaling no sistema de previsão sazonal do North American Multi-Model Ensemble e o modelo de verificação de prognóstico do Serviço Meteorológico Nacional da Argentina. Uma nova reunião está prevista para dezembro a fim de estabelecer um prognóstico de consenso para o verão 2018-2019 no Sul da América do Sul.
FIGURA 1 – Previsão probabilística de distribuição das chuvas durante a primavera nos estados do Sul sugere valores acima da normal climatológica
Previsão Probabilística em Tercis – Precipitação – Atualização - setembro/2018 Validade: outubro – novembro – dezembro/2018Fonte: INMET – Adaptado por SIMEPAR
TABELA 1 – Valores extremos de temperaturas já registrados no Paraná para o trimestre setembro - outubro - novembroFonte para entrevistas
Simepar - Centro Politécnico da UFPR – Curitiba/PR 81531-980 - www.simepar.br (41) 33202000 - Cezar Duquia - meteorologista - cezar@simepar.br Veja mais ...
-
20/6/18
Inverno entra frio e sem chuvas.
O inverno começa às 07h07 desta quinta-feira – 21 de junho – e termina às 22h54 de 22 de setembro. No primeiro dia no Paraná o tempo fica nublado com as temperaturas variando entre 8 oC e 26 oC. As menores temperaturas ocorrem na Capital e na Região Central. Já as maiores temperaturas verificam-se na Região Noroeste. Na sexta (22) as temperaturas sobem um pouco em todas as regiões – exceto no Sul onde podem cair ligeiramente.
Segundo a previsão do Simepar, não deve chover no primeiro dia deste inverno. Há condições para formação de nevoeiros entre os Campos Gerais e a Região Metropolitana de Curitiba, que devem perder força durante a manhã. À tarde o sol predomina em todas as regiões. Na sexta-feira (22) uma frente fria de fraca atividade aproxima-se do Paraná, aumentando as nuvens na Região Sul, o que favorece a ocorrência de chuvas fracas pontuais. No sábado o tempo fica estável. No domingo outra frente fria avança pelo Sul do país, causando instabilidade. Estão previstas chuvas para todas as regiões paranaenses no início da semana, mas o tempo deve melhorar a partir de quarta-feira (27).
CHUVAS - No Paraná há entre 40% e 45% de probabilidade de que o inverno seja menos chuvoso do que o normal. Segundo o meteorologista do Simepar, Cezar Duquia, "as chuvas devem distribuir-se próximas à média histórica". A maioria dos modelos meteorológicos indica a neutralidade do fenômeno El Niño durante o inverno. A análise dos modelos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) sugere ocorrência de chuvas abaixo da normalidade no Sul do Brasil.
A base de dados sobre o inverno paranaense apresenta baixos volumes de chuvas. As médias acumuladas mensais variam de 80 mm a 100 mm ao longo do Vale do Paranapanema e de 140 mm a 180 mm no Sudoeste em junho. Julho costuma ser menos chuvoso, variando de 40 mm a 50 mm no Norte e de 100 mm a 140 mm no Sudoeste. Em agosto, a variação é de 60 mm a 80 mm no Norte e de 110 mm a 140 mm no Sudoeste. Em setembro, os volumes ficam entre 80 mm e 100 mm numa estreita faixa ao longo da bacia do médio e alto Paranapanema até uma área de 140 mm a 180 mm no Sudoeste.
TEMPERATURAS - "As temperaturas neste inverno devem seguir a tendência da normalidade, ao contrário do ano anterior quando ficaram acima da média", informa Duquia. Historicamente em junho os menores valores médios mensais variam de 10 °C a 12 °C no Sul e de 16 °C a 18 °C no Noroeste do Estado. Em julho, costumam ficar entre 8 °C e 10 °C no Sul e entre 16 °C a 18 °C no Noroeste. Em agosto, situam-se entre 12 °C e 14 °C no Sul e 18 °C a 20 °C ao longo do Vale do Paranapanema. Em setembro, as temperaturas passam a elevar-se naturalmente, variando de 14 °C a 16 °C no Sul e de 18 °C a 20 °C no Norte.
Os registros históricos de baixas temperaturas mais expressivos são de Palmas, no Sul do Estado, onde a temperatura mínima absoluta chegou a -8,2 °C em junho de 1967, -8,5 °C em julho de 1963, -8,9 °C em agosto de 1963 e -5,7 °C em setembro de 1964. Dados do INMET indicam baixas temperaturas em junho de 1967 em Ponta Grossa (-5,7 °C) e Londrina (-2,8 °C), setembro de 1972 em Curitiba (-5,4 °C), agosto de 1984 em Maringá (-0,2 °C) e julho de 1971 em Paranaguá (-0,1 °C). Instalada em 1997, a rede de estações meteorológicas automáticas do Simepar aponta as temperaturas mais baixas em julho de 2000 e 2013. Em 17 de julho de 2000 foram registradas -2,6 °C em Curitiba, -1,3 °C em Londrina, -2,9 °C em Cascavel e -4,1 °C em Ponta Grossa. Em 24 de julho de 2013 foram registradas -0,5 °C em Maringá e 4,8 °C em Ponta Grossa.
GEADAS – "Durante o inverno, as geadas são mais frequentes em junho e julho nas regiões Sul e Central, apesar de alcançarem até vales ao leste da Serra do Mar", explica Duquia. O Simepar e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) mantêm o serviço gratuito Alerta Geada, que emite previsões com antecedência de 48 e 24 horas. Ao receberem as mensagens em tempo hábil, os produtores rurais podem adotar medidas de proteção das lavouras, reduzindo o risco de perdas agrícolas. Boletins são divulgados pelo Disque Geada (43) 33914500, nas redes sociais e páginas www.simepar.br e www.iapar.br.
AGRICULTURA - Segundo as pesquisadoras em agrometeorologia do Iapar, Ângela Costa e Heverly Morais, o trigo semeado em abril e maio não apresentou bom desenvolvimento inicial em muitos locais do Paraná. Devido à severa seca registrada nesses meses, seu stand foi desuniforme e houve baixa germinação das sementes. No inverno, as chuvas e as baixas temperaturas favorecem o desenvolvimento normal da cultura com boa produtividade. A cultura que mais sofreu com a seca foi o milho safrinha, pois estava na fase crítica de demanda hídrica, motivo pelo qual deve apresentar perdas de produtividade. Neste início de inverno, o milho está em fase final de desenvolvimento. Sua colheita deve ser iniciada em julho.
Os cafeeiros cultivados no Norte paranaense estão sujeitos a eventuais danos por geadas, devido à possibilidade de entradas de massas de ar polar de forte intensidade durante o inverno. Os produtores devem acompanhar o serviço Alerta Geada a fim de proteger as mudas de até seis meses no campo e os viveiros de café. "Esse serviço também pode ser utilizado por olericultores, visto que as hortaliças são muito sensíveis às geadas e devem ser protegidas mediante a ocorrência dessa intempérie climática", explicam as pesquisadoras.
Fonte para entrevistas: Cezar Duquia - meteorologista Simepar – cezar.duquia@simepar.br ou imprensa@simepar.br - Centro Politécnico da UFPR – Curitiba/PR (41) 3320-2000 Veja mais ...
-
7/5/18
Simepar e Iapar iniciam Alerta Geada
O Alerta Geada começa nesta terça-feira (8) e vai até o fim do inverno em 22 de setembro. O serviço informa gratuitamente aos cafeicultores a probabilidade de ocorrência de geada na região cafeeira com antecedência de 48 e 24 horas. Ao receberem as mensagens em tempo hábil, os produtores podem adotar medidas de proteção das lavouras, evitando e reduzindo perdas agrícolas. Uma vez emitida a previsão do Simepar, a equipe de agrometeorologistas do Iapar interpreta as informações e dispara o aviso por e-mail, celular, redes sociais e veículos de comunicação. Além disso, um boletim é divulgado nas páginas do Simepar (www.simepar.br) e Iapar (www.iapar.br) e também pode ser acessado pelo Disque Geada - (43) 33914500 - ao custo de uma ligação para aparelho fixo. A persistirem as condições para formação de geada, um aviso de ratificação é enviado até 24 horas antes da ocorrência prevista.A difusão dos alertas se dá por meio de uma rede formada por órgãos públicos estaduais, prefeituras municipais, cooperativas, associações rurais, técnicos e profissionais de agronomia, estabelecimentos educacionais e comunitários. Para receber os avisos, os interessados devem preencher um formulário na página do Iapar na Internet.Outros setores da economia também são beneficiados, como produtores de hortaliças, comércio de vestuário, construção civil e turismo.METODOLOGIA - Mantido desde 1995 pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) em parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural Emater, o Alerta Geada tem alto grau de confiabilidade, pois nunca houve erro na detecção desse tipo de evento. As condições do tempo são monitoradas com base em dados de temperaturas, pressão atmosférica, ventos e umidade do ar coletados desde a superfície até aproximadamente 15 mil metros de altura. Também são analisadas imagens fornecidas por satélite. Um mapa de probabilidade classifica a intensidade da geada como fraca, moderada ou forte. As previsões são reavaliadas no mínimo duas vezes ao dia.Segundo o meteorologista do Simepar, Cezar Duquia, o inverno normal no Paraná caracteriza-se pela diminuição das chuvas em comparação com as outras estações e o ingresso de massas de ar frio a partir da segunda quinzena de maio: "Geadas são mais frequentes em junho e julho - quando as temperaturas médias ficam mais baixas", afirma. Em condições normais ocorrem de um a quatro eventos por ano, mais concentrados entre o centro e o sul do Estado, podendo atingir o norte. Em 2017 houve cinco ondas de frio intenso e foram emitidos dois alertas de geada em 9 de junho e 17 julho.As projeções mais atualizadas para este ano apontam tendência de comportamento da atmosfera dentro da média: "Até o momento tudo indica La Niña fraca, sem sinais de intensificação que poderia agravar o frio no sul do Brasil", informa Duquia. La Niña é o fenômeno climático que resfria as águas na zona equatorial do Oceano Pacífico com impacto nas condições do tempo no Paraná.RECOMENDAÇÕES – A expectativa de colheita para 2018 é de cerca de um milhão de sacas de café beneficiado. Segundo a pesquisadora em agrometeorologia, Ângela Costa, havendo alerta de geada, nas lavouras cafeeiras com idade entre seis e 24 meses recomenda-se amontoar terra no tronco das árvores até o primeiro par de folhas imediatamente. Denominada "chegamento de terra", essa conduta protege as gemas e evita a morte da planta por geada severa. A proteção deve ser mantida até o final do período frio, em meados de setembro, quando deve ser retirada preferencialmente com as mãos. Nos plantios com até seis meses de idade, é recomendável enterrar as mudas. Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica. A proteção das mudas e dos viveiros deve ser removida rapidamente assim que a massa de ar frio se afastar e cessar o risco de geada.
Fontes para entrevistas:Cezar Duquia - meteorologista Simepar – cezar@simepar.br - Centro Politécnico da UFPR – Curitiba/PR (41) 3320-2000Ângela Beatriz Costa – meteorologista Iapar – imprensa@iapar.br - Londrina/PR (43) 3376-2465 Veja mais ...
-
23/3/18
Dia Meteorológico Mundial - Simepar lança nova página na Internet
Dia Meteorológico MundialSimepar lança nova página na InternetNo transcurso do Dia Meteorológico Mundial - 23 de março - o Simepar - Sistema Meteorológico do Paraná lança sua nova página na Internet, com novidades em matéria de conteúdo e visualização.A principal novidade é a previsão horária para 48 horas: a previsão do tempo para até dois dias passa a ser atualizada a cada hora. O horizonte da previsão – que antes era de cinco dias – agora é de 15 dias. Além disso, os dados sobre as condições atuais do tempo estão mais acessíveis na abertura da página. Imagens de modelo numérico e dados gerados a cada hora pelas 50 estações hidrometeorológicas do Simepar estão disponíveis para consulta pública.A página do Simepar registra em média 1.400.000 visitas mensais e está entre as mais acessadas do Paraná. Segundo a técnica em meteorologia que coordenou a remodelação, Vanessa D´Ávila, "o objetivo é oferecer ao usuário conteúdo de alta qualidade por meio de recursos contemporâneos de webdesign e tecnologia da informação, aliando utilidade, funcionalidade, navegabilidade e responsividade". O novo ambiente digital segue a tendência de compartilhamento de conteúdos que podem ser acessados facilmente em dispositivos móveis de modo a proporcionar uma experiência agradável. Para o diretor presidente Eduardo Alvim Leite, "a página evidencia o principal diferencial qualitativo dos serviços prestados pelo Simepar: o nowcasting". O termo é uma contração das palavras de língua inglesa "now" e "forecasting" para designar a geração de previsões imediatas baseadas no monitoramento das condições meteorológicas recentes em tempo real.MENSAGEM – "Prontos para o Tempo, Preparados para o Clima" é o tema da mensagem deste ano divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (WMO - World Meteorological Organization) para comemorar a data. A intenção é realçar o empenho da comunidade internacional para a tomada de decisões e medidas a fim de enfrentar os eventos meteorológicos de alto impacto decorrentes da mudança climática."O tempo, o clima e a água são vitais para o bem-estar público, a saúde e a segurança alimentar, mas também podem ser destrutivos", afirma o secretário geral da entidade, Petteri Taalas. Ele observa que o meio ambiente tem sido a maior preocupação das lideranças internacionais no Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial. O documento aborda questões como clima extremo, perda de biodiversidade e colapso do ecossistema, grandes desastres naturais e ambientais, falhas na mitigação e na adaptação às mudanças climáticas.A redução substancial da quantidade de vidas perdidas devido a eventos climáticos severos nos últimos trinta anos tem sido atribuída ao incremento na precisão da previsão do tempo e ao melhor gerenciamento de desastres. Nesse contexto, a WMO enfatiza a importância de sistemas eficientes de alerta precoce multirrisco para aumentar a resiliência de indivíduos, comunidades, governos e setores econômicos. A entidade defende a necessidade de investimentos na infraestrutura de observação. "A resiliência da sociedade a eventos extremos de tempo e clima deve ser desenvolvida com base nos avanços da ciência e tecnologias para a previsão", afirma o secretário da WMO. Está em formação um sistema global padronizado de alerta multirrisco com foco na ajuda às populações mais vulneráveis.
Taalas conclui a mensagem com a esperança de que todas as nações em breve se tornem prontas para o tempo, preparadas para o clima e responsáveis com a água. Veja mais ...
-
21/3/18
Outono começa chuvoso no Paraná
Outono começa chuvoso no Paraná La Niña perde força e chuvas tendem a diminuir durante a estação O outono começa às 13h15 desta terça-feira 20 de março e termina às 7h07 do dia 21 de junho. Segundo a previsão climática do Simepar – Sistema Meteorológico do Paraná, a estação entra com chuvas e temperaturas variando de 18ºC a 32ºC no estado.Dados do INMET - Instituto Nacional de Meteorologia indicam a probabilidade de um pequeno aumento de chuvas no sul do continente americano, confirmando o comportamento histórico do clima no Paraná durante o outono. "As chuvas devem variar muito entre as regiões, porém as variações tanto acima quanto abaixo ficam próximas à normalidade climatológica", observa o meteorologista do Simepar, Cezar Duquia. A previsão indica chuvas dentro da normalidade nas regiões central e central sul. Nas regiões oeste, sudoeste e noroeste, a tendência é de chuvas um pouco acima da normalidade. As ocorrências devem diminuir um pouco no litoral, na região metropolitana de Curitiba e no norte central. Segundo o INMET, em todo o sul do Brasil os volumes totais de chuvas devem variar entre 150 e 400 milímetros. "A estação caracteriza-se pelo aumento de aglomerados de nuvens que podem causar drásticas alterações nas condições atmosféricas", afirma o meteorologista Duquia. Enfraquecido durante o verão, o fenômeno La Niña – que resfria as águas do oceano Pacífico – continua a perder força, conforme sugere a análise dos dados da NOAA – Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA.
O outono costuma registrar nevoeiros e geadas mais frequentes nas regiões serranas do sudeste e do sul do país. A partir de maio, ondas de frio tornam-se mais constantes devido às frentes que se deslocam na área. Segundo o boletim do INMET, as temperaturas tendem a ficar mais amenas devido à entrada de massas de ar frio: as mínimas devem oscilar entre 12ºC e 18ºC e as máximas entre 18ºC e 28ºC. AGRICULTURA – Quanto mais tarde o milho safrinha for semeado, maior é o risco para as lavouras, que ficam suscetíveis a danos e perdas por geadas a partir de maio, alertam as pesquisadoras em agrometeorologia do Iapar – Instituto Agronômico do Paraná, Heverly Morais e Angela Costa. Semeado com atraso devido à colheita tardia da soja causada pelo excesso de chuvas no verão, o milho safrinha estará em estágio de floração e frutificação. A cultura do trigo deve desenvolver-se normalmente, pois estará na fase vegetativa, tolerante a baixas temperaturas. Em caso de previsão de geada, as plantações de hortaliças e café devem ser protegidas conforme as orientações técnicas do Iapar. Em meados de maio o Simepar inicia o serviço Alerta Geada, especialmente desenvolvido para orientar agricultores durante o outono e o inverno. Boletins diários são publicados nas páginas dos órgãos - www.simepar.br e www.iapar.br – e avisos são enviados por celular a agricultores cadastrados. COLHEITAS – De origem latina, a palavra outono significa época propícia para as colheitas. Suas principais características são a queda das folhas das árvores em nuances amarelas e vermelhas e dos frutos amadurecidos sobre a terra, o tom acinzentado do céu, o abrandamento das temperaturas e as noites que começam mais cedo. Nas artes, a estação está associada a nostalgia, melancolia e introspecção.
FIGURA – Mapa de previsão de probabilidade de chuvas para o trimestre abril – maio – junho de 2018 no sul do Brasil – Fonte: INMET – Instituto Nacional de Meteorologia.
Entrevistas: (41) 33202020 imprensa@simepar.br Veja mais ...
-
20/3/18
Verão será influenciado por La Niña
O verão começa às 14h28 desta quinta-feira 21 de dezembro e termina às 14h15 do dia 20 de março de 2018. A estação deverá sofrer a influência do fenômeno climático La Niña, que resfria a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e já está atuante desde a primavera. Nos primeiros dias está previsto tempo parcialmente nublado com pancadas de chuvas e trovoadas isoladas em todas as regiões do Estado. Nesta quinta, as temperaturas devem variar de 16ºC no extremo sul a 30ºC no extremo oeste.A tendência climática para a estação é de persistência do fenômeno La Niña com intensidade fraca a moderada durante todos os meses. Segundo o meteorologista do Simepar, Cezar Duquia, a probabilidade indica que as chuvas acumuladas devem ficar abaixo da normal climatológica na área compreendida entre a Região Central e o Norte do Paraná. Da Região Central ao Sul, deve chover acima da normal climatológica na média. "Não há previsão de seca", informa Duquia. As temperaturas devem permanecer dentro da normalidade histórica, ou seja, elevadas.O verão paranaense costuma ser chuvoso devido a frentes frias ou quentes que se deslocam pelo sul e pelo sudeste do país, desestabilizando a atmosfera. Outro fator que influencia habitualmente as massas de ar são os aglomerados de nuvens que atuam isolados ou alinhados em forma de pequenas linhas de instabilidade. "Embora esses sistemas tenham escalas espaciais menores do que as frentes, dependendo da energia disponível no ambiente atmosférico, podem causar chuvas rápidas, acompanhadas ou não de trovoadas e/ou rajadas de ventos fortes", explica o meteorologista. AGROPECUÁRIA – Segundo a pesquisadora do Simepar e do Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, Ângela Beatriz Costa, as culturas da soja e do milho serão beneficiadas pelo clima, uma vez que estão previstas chuvas dentro da normalidade climatológica de cada região. As pastagens também serão favorecidas. As hortaliças demandarão um cuidado intensivo devido às chuvas e temperaturas elevadas. DEFESA CIVIL – Durante toda a Operação Verão, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Estado realizará trabalho de prevenção de danos em inundações, alagamentos e enxurradas, bem como de mortes por raios. O Centro de Monitoramento funciona 24 horas.Ao receber uma previsão do Simepar que indique a possibilidade de chuva e/ou ventania muito intensas, alertas são transmitidos às coordenadorias de todos os municípios que estejam sob risco, informa o coordenador Tenente-Coronel Edemilson de Barros. Se as condições do tempo se agravarem, os alertas são enviados por SMS às pessoas cadastradas no serviço. Atenção especial é dedicada à previsão de tempestades de raios por meio do Sipper – Sistema de Previsão Probabilística de Eventos de Raios, operado pelo Simepar. Nesse caso, o Comando do Corpo de Bombeiros do litoral recebe mensagem de alerta, que por sua vez é retransmitida aos guarda-vidas. "O sinal duplo vermelho significa que o banhista deve abandonar a praia", explica Barros. O diretor do Simepar, Eduardo Alvim Leite, enfatiza que em média 43% dos raios ocorrem no verão – a metade delas em locais a descoberto, o que faz da praia sob tempestade um local de alto risco. A Operação Verão vai até o dia 18 de fevereiro de 2018. Interessados em receber alertas por SMS devem enviar o número do seu CEP para 40199. Mais informações sobre prevenção de desastres naturais estão disponíveis na página da Defesa Civil: http://www.defesacivil.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=323.IMAGEM - Previsão probabilística de chuvas para o verão na Região Sul do Brasil lançada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
Fontes para entrevistas: Simepar - Centro Politécnico da UFPR – Curitiba/PR 81.531-980 (41) 3320-2020 www.simepar.br
Veja mais ...
-
20/3/18
Inverno entra nesta quarta com frio e sem chuvas
Inverno entra nesta quarta com frio e sem chuvas
O inverno começa à 01h24 desta quarta-feira – 21 de junho – e termina às 17h02 de 22 de setembro. No primeiro dia o tempo fica estável, sem chuva e com temperaturas baixas em todo o Estado. As menores temperaturas são esperadas para a Região Centro Sul, na divisa com Santa Catarina – em torno de 5 graus. Os ventos provenientes do Oceano Atlântico mantêm o tempo encoberto entre a Serra do Mar e as praias. As temperaturas aumentam um pouco até sábado, mas o frio perdura.Segundo o meteorologista do Simepar - Sistema Meteorológico do Paraná, Cezar Duquia, a análise dos dados do Instituto Nacional de Meteorologia permite concluir que nesta estação as chuvas tendem a ficar dentro da condição normal para o Estado. "As probabilidades são baixas e pouco representativas, considerando que historicamente o volume de chuvas é menor durante o inverno", explica. Além disso, a maioria dos modelos de centros de estudos climáticos norte-americanos sugere que o fenômeno El Niño permanecerá neutro em condições atmosféricas próximas à média no Oceano Pacífico. Porém, alguns modelos preveem o surgimento de El Niño com 35% a 50% de probabilidade.As massas de ar frio que se deslocam pelo sul da América Latina costumam persistir por mais de uma semana, estabilizando a atmosfera no sul do Brasil. Nesse contexto os dias têm baixos teores de umidade no ar e geadas frequentes, sem nuvens. As frentes frias deslocam-se rapidamente, provocando chuvas moderadas ou fortes de curta duração. Quanto às temperaturas, este inverno não deve ser nem tão frio quanto o de 2016, nem tão quente como o de 2014, apresentando algumas semanas mais frias e outras mais amenas.AGRICULTURA – "Com a previsão de normalidade climatológica de junho a agosto, a expectativa é de que as culturas de inverno - como o trigo e o milho safrinha - se desenvolvam bem", afirmam as pesquisadoras do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Heverly Morais e Ângela Costa. Se ocorrerem massas de ar polar durante a estação, as lavouras de café e as hortaliças estão eventualmente sujeitas a sofrer danos por geadas. O fenômeno costuma ocorrer no Centro Sul, Planalto Central e na parte da Região Metropolitana de Curitiba conhecida como Planalto Leste.Os cafeicultores e olericultores devem acompanhar os boletins do Alerta Geada. Em operação desde maio, o serviço será mantido até o final do inverno para auxiliar os produtores rurais na prevenção e redução de perdas agrícolas. Uma vez emitida a previsão do Simepar, a equipe de agrometeorologistas do Iapar interpreta as informações e dispara os alertas por e-mail, "torpedo", imprensa e redes sociais. Se as condições para formação de geada persistem, um aviso de ratificação é enviado até 24 horas antes da ocorrência prevista.As informações podem ser acessadas em ícone específico nas páginas www.iapar.br e www.simepar.br bem como pelo telefone (43) 3391-4500 ao custo de uma ligação para aparelho fixo. Interessados em receber as mensagens do Alerta Geada por e-mail ou SMS devem cadastrar-se em www.iapar.br.
Características do inverno
No Hemisfério Sul, a estação tem início com o solstício de inverno, terminando com o equinócio de primavera. Nesse período, as noites são mais longas do que os dias devido à menor incidência de raios solares nessa parte da Terra. Várias espécies animais - sobretudo pássaros - migram para regiões mais quentes para fugir do frio. Outros animais – como os ursos – hibernam nesse período, reduzindo sua atividade metabólica.
FIGURA 1 - Previsão Climatológica de Probabilidade (%) de consenso baseada no modelo CFSv2 dos desvios, em milímetros, das chuvas em relação à média para junho, julho e agosto de 2017 (Fonte: INMET)
Fontes para entrevistas: Cezar Duquia - meteorologista – cezar@simepar.br Simepar - Centro Politécnico da UFPR – Curitiba/PR (41)3320-2000 Ângela Beatriz Costa – meteorologista – imprensa@iapar.br – Londrina/PR (43)3376-2465
Veja mais ...