MAIS DO QUE PREVISÃO: EQUIPE DO SIMEPAR PARTICIPA DE SIMPÓSIO DE SENSORIAMENTO REMOTO NA BAHIA

Colaboradores da gerência de Geointeligência do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e o gerente de Hidrologia, José Eduardo Gonçalves, participaram nesta semana do XXI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto em Salvador, na Bahia. O evento reúne interessados nas áreas de Sensoriamento Remoto e Geoinformática para a apresentação de trabalhos e debates sobre as pesquisas, desenvolvimento tecnológico, ensino e a política científica realizados no país e no mundo nos últimos dois anos nestas áreas.

O evento é referência na área de sensoriamento remoto e atrai diversos pesquisadores, universidades, institutos de pesquisa e empresas que estudam o uso de imagem satélite para monitoramento de diversas ciências desde monitoramento de fogo, agricultura, desmatamento, degradação de solo, hidrologia, qualidade da água, de reservatórios. Os profissionais participaram de mini cursos sobre sensoriamento remoto para aprender novas ferramentas que possam ser aplicadas nos projetos de monitoramento ambiental que o Simepar já executa, e apresentaram projetos que foram desenvolvidos dentro do Simepar. Dentro dessa troca de experiências, cinco trabalhos foram demonstrados pela equipe paranaense.

Os profissionais do Simepar Gabriel Henrique de Almeida Pereira e Igor Oscar Alves da Rocha Blum apresentaram para profissionais de várias partes do país estudos sobre barragens. O primeiro trabalho trata do efeito do resultado da escolha de diferentes resoluções espaciais na simulação de rompimento de barragens. Os especialistas também falaram sobre o uso de geotecnologias para identificar erosões ocasionadas por rompimentos de barragens, e sobre a influência de diferentes bases de dados na classificação do dano potencial associado ao rompimento de barragens. Também foram os impactos dos usos de diferentes bases de referência de mapeamentos de edificações para categorizar o risco de rompimento, assim como a influência de canais artificiais na predição de fluxo da água em um suposto rompimento.

Já Clovis Cechim Junior, que também integra a equipe do Simepar, apresenta no Simpósio um estudo sobre o uso de inteligência artificial para detectar desmatamento no Paraná usando imagens de satélite.

“Ao mesmo tempo em que estamos aprendendo muito, vendo muita coisa, muitas aplicações, muitos métodos, a gente percebe que o que estamos fazendo no Simepar não está longe desse estado da Arte. Muito do que está sendo discutido aqui a gente já tem implementado, temos feito o uso num padrão elevado, seja de machine learning, deep learning, IA para monitoramento de incêndios, de qualidade de água, e desmatamento”, conta o pesquisador Gabriel Henrique de Almeida Pereira.